Os diamantes são símbolos de luxo e poder. Com uma estrutura cristalina única de carbono, são extremamente duros, transparentes e reluzentes, sendo utilizados tanto na indústria quanto na joalheria.
Sua formação exige pressões e temperaturas extremas, o que contribui para seu valor elevado. No entanto, apesar de raros e desejados, os diamantes não são os minerais mais difíceis de encontrar no planeta.
Existem minerais ainda mais escassos, com composições químicas complexas, que superam os diamantes em raridade e até mesmo valor. Abaixo, listamos cinco dessas pedras preciosas!
5 minerais mais raros que diamantes
Painita
A Painita é para muitos especialistas como a pedra preciosa mais rara da Terra. Descoberta na década de 1950 em Mianmar pelo britânico Arthur C.D. Pain (que batizou o mineral), por anos acreditou-se que apenas dois cristais existiam. Em 2005, menos de 20 exemplares estavam catalogados globalmente.
A Painita pode apresentar colorações que variam entre vermelho, marrom-avermelhado e laranja, com reflexos únicos sob luzes diferentes.
O quilate pode chegar a US$ 60.000 (aproximadamente 335 mil reais), tornando-a uma das gemas mais caras do mundo. Seu brilho vítreo e sua fluorescência esverdeada aumentam ainda mais seu apelo visual.
Grandidierita
Este mineral azul-esverdeado é outro tesouro raro da natureza. Foi descoberto em 1902 no sul de Madagascar e recebeu esse nome em homenagem ao naturalista francês Alfred Grandidier.
A grandidierita apresenta birrefringência e mudança de cor sutil conforme a iluminação, indo do azul ao verde e até branco, o que a torna ainda mais fascinante.
Devido à escassez de jazidas e à dificuldade de lapidação, as gemas facetadas de grandidierita alcançam valores altíssimos, frequentemente superiores aos de diamantes convencionais.
A maior parte dos exemplares vem de Madagascar, embora também há ocorrências no Sri Lanka.
Serendibita
Com uma tonalidade azul-profunda ou negro-azulada, a serendibita é uma das gemas mais misteriosas e valiosas do planeta. Sua composição química é complexa, contendo cálcio, magnésio, alumínio, silício, boro e oxigênio.
Descoberta originalmente no Sri Lanka, em formações metamórficas conhecidas como skarns, é também encontrada em quantidades mínimas em Myanmar e Madagascar.
O nome “serendibita” deriva de “Serendib”, antigo nome árabe para o Sri Lanka. A extrema dificuldade em encontrar espécimes com qualidade de gema faz com que os exemplares ultrapassem facilmente o valor de diamantes azuis e safiras raras. Estima-se que menos de uma dúzia de gemas facetadas estejam em circulação.
Taaffeíta
A taaffeíta ganhou notoriedade por um acaso: foi inicialmente confundida com espinélio até que, em 1945, o gemólogo Richard Taaffe percebeu que o cristal comprado por ele apresentava propriedades óticas diferentes. Desde então, identificaram ao menos de 50 exemplares em todo o mundo.
Com cores que variam do lilás ao vermelho-claro e brilho vítreo, está presente no Sri Lanka e na Tanzânia. Por sua raridade extrema e beleza suave, é uma das gemas mais cobiçadas por colecionadores. Seu valor pode ultrapassar dezenas de milhares de dólares por quilate.
Jeremejevita
Este raro mineral alumínio-borato foi descoberto na Rússia no século XIX. Aparece nas cores azul-pálido, incolor ou levemente amarelado, e sua aparência pode lembrar a topázio ou berilo.
Está presente principalmente na Namíbia e em jazidas russas, embora ocorrências esparsas também existam na Alemanha e Myanmar.
Pouquíssimas pedras foram lapidadas com qualidade de gema, o que torna a jeremejevita uma raridade nos mercados de pedras preciosas. Seu preço pode chegar a US$ 2.000 (aproximadamente 11 mil reais) por quilate, dependendo da qualidade e da coloração.
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