O nosso conceito tradicional de ir ao banheiro está completamente ultrapassado. Assim como o uso do velho papel higiênico, um consumidor voraz de água, energia e árvores na sua fabricação.
O novo conceito surgiu no Japão, ainda na década de 1980 e se chama “washlet” – uma mistura de toalete com lavadora. Sua mudança mais importante é um tubo que se projeta para uma lavagem que dispensa o papel e o velho bidê. Esse processo com água evita infecções e uma limpeza mal feita.
O primeiro washlet foi lançado em 1980. O tabu desse assunto foi quebrado com uma ousada propaganda da empresa Toto que mostrava uma jovem elegante e sorridente com um slogan que pode ser traduzido por “até o bumbum quer ser lavado”. Alguns se chocaram. A grande maioria foi comprar o washlet. A Toto já vendeu 50 milhões de washlets pelo mundo.
O washlet tem alguns segredos em vários de seus modelos. Um deles é um ruído de água corrente para abafar os sons que fazemos quando estamos no banheiro. Outro detalhe é o aquecimento do assento. O jato de água pode ser personalizado para se adequar a cada usuário.
Mas o avanço tecnológico vai mais longe, numa evolução que ainda não está disponível para o grande público. Alguns vasos sanitários estão sendo equipados para servir como laboratórios. Em outras palavras, suas fezes e urina são automaticamente analisados do ponto de vista clínico. E se algo anormal é detectado, uma mensagem é enviada automaticamente para seu médico. No Brasil ainda estamos muito longe disso.
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