A Universidade Estadual do Colorado, nos Estados Unidos, encerrou um estudo que poderia sacrificar 17.766 camundongos. Registros públicos confirmam que 1.587 ratos já haviam sido utilizados durante a pesquisa.
A medida foi tomada pela faculdade após o Comitê de Médicos para a Medicina Responsável – grupo norte-americano sem fins lucrativos ligado à ética médica – investigar sobre a necessidade de sacrificar tantos animais.
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Além da própria instituição, o estudo era financiado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês), que doou cerca de três milhões de reais para financiar os experimentos. Os pesquisadores buscavam identificar os efeitos das leguminosas no microbioma intestinal humano.
A entidade sem fins lucrativos tentou contato com representantes da universidade nos últimos dois meses, afirmando que o estudo deve utilizar voluntários humanos para ser considerado ético.
A Universidade Estadual do Colorado decidiu encerrar os testes com animais
A universidade respondeu a solicitação em agosto, confirmando o cancelamento do experimento em 15 de julho, decisão comemorada pelo comitê.
“Somos gratos que a Universidade Estadual do Colorado tenha reconsiderado esses experimentos e decidido interrompê-los. Esperamos que outras universidades em todo o país sigam o exemplo, encerrando os experimentos com animais e adotando abordagens de pesquisa mais precisas, econômicas e, principalmente, mais relevantes para os seres humanos”, disse a diretora interina de política de pesquisa do Comitê de Médicos, Janine McCarthy, em comunicado.
O grupo também pediu que o USDA encerre o financimento de experimentos com animais voltados para a nutrição humana.
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