Entenda como é feito o diagnóstico do câncer que atingiu o apresentador Edu Guedes

Recentemente, o apresentador Edu Guedes completou um mês desde a cirurgia que removeu um tumor no pâncreas. A doença foi descoberta em julho, durante uma internação por uma crise renal. Recuperado, ele já recebeu autorização médica para retomar sua rotina de trabalho.

O câncer de pâncreas é conhecido por sua agressividade, principalmente quando identificado em estágios avançados. Isso acontece porque os sintomas iniciais podem ser sutis, como dor abdominal, perda de peso inexplicada e icterícia (amarelamento da pele e olhos). No entanto, o diagnóstico precoce aumenta consideravelmente as chances de sucesso no tratamento do câncer.

O que torna o PET/CT essencial no diagnóstico do câncer de pâncreas

O exame de PET/CT — tomografia por emissão de pósitrons combinada com tomografia computadorizada — é uma das tecnologias mais avançadas no acompanhamento de tumores. Ele une duas abordagens: a PET, que avalia a atividade metabólica das células, e a tomografia, que mostra detalhes anatômicos do órgão.

“O principal diferencial do PET/CT é a capacidade de detectar alterações funcionais no organismo antes que se manifestem anormalidades anatômicas. Isso facilita diagnósticos precoces e orientações terapêuticas mais precisas”, explica Marcos Villela Pedras, da Clínica Villela Pedras.

Entenda como é feito o diagnóstico do câncer que atingiu o apresentador Edu Guedes – Crédito: Renato Pizzutto

PET/CT na prática: como funciona o acompanhamento

Além de permitir o diagnóstico precoce, o PET/CT é fundamental para diversas etapas do tratamento do câncer. Ele ajuda a determinar a extensão do câncer de pâncreas, avaliar respostas às terapias, identificar recidivas e planejar cirurgias ou radioterapias.

Especialistas reforçam que o exame deve ser sempre indicado por oncologistas, de acordo com o estágio da doença e o plano de tratamento do câncer individual. Escolher clínicas especializadas, com equipamentos modernos e equipe experiente, garante resultados mais seguros e precisos.

Por que o acompanhamento contínuo faz diferença

Pacientes em tratamento ou em remissão se beneficiam de acompanhamento regular. O uso contínuo do PET/CT permite ajustes rápidos na terapia, aumentando as chances de controle da doença e qualidade de vida.

Casos de personalidades como Patrick Swayze, Luciano Pavarotti, Steve Jobs e Raul Cortez mostram que o diagnóstico precoce aliado a tecnologias avançadas faz diferença na luta contra o câncer de pâncreas.

Resumo: O câncer de pâncreas é silencioso, mas o PET/CT torna possível o diagnóstico precoce, monitorando o tumor pancreático e orientando o tratamento do câncer de forma mais eficaz. O acompanhamento contínuo e clínicas especializadas são essenciais para melhores resultados.

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