A linha de smartphones da Apple passará por mudanças significativas nos próximos anos, com destaque para o desenvolvimento de um modelo dobrável do iPhone, cuja estreia está prevista para 2026. As informações foram publicadas pela emissora Bloomberg.
A companhia localizada em Cupertino, na Califórnia, projeta uma sequência de três anos de grandes alterações visuais nos iPhones.
A primeira delas está programada para setembro, com o anúncio do iPhone Air, que será mais fino e leve, inspirado no design dos laptops Air. Esse novo aparelho, porém, contará com apenas uma câmera traseira e autonomia de bateria reduzida.
Novidades nos próximos modelos e aposta no iPhone dobrável
No mesmo período, consumidores devem encontrar o iPhone 17, iPhone 17 Pro e iPhone 17 Pro Max, que trarão atualizações modestas. As principais novidades para essa geração incluem aprimoramento da câmera e novas opções de cores disponíveis.
Para 2026, a expectativa é que a Apple apresente seu primeiro smartphone dobrável, identificado internamente como V68. Esse dispositivo, ainda mantido sob sigilo, deve trazer quatro câmeras e começar a ser produzido no início de 2026, com previsão de lançamento no outono norte-americano.
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Já em 2027, o lançamento do iPhone 20 com design de “vidro curvo” marcará o aniversário de 20 anos do aparelho, simbolizando mais uma etapa na renovação da família iPhone.
Desafios: IA, tarifas e processos judiciais
As mudanças são implementadas em um momento desafiador para o CEO Tim Cook, já que a Apple encontra dificuldades na integração de recursos de inteligência artificial aos seus produtos. Apesar de o iPhone continuar sendo o principal responsável pelo faturamento da empresa, o crescimento das vendas tem apresentado sinais de estagnação.
No evento Worldwide Developers Conference (WWDC), realizado em junho, a empresa reconheceu a necessidade de mais prazo para finalizar a atualização do Siri, que servirá de base para a chamada “Apple Intelligence”. Recentemente, a Apple iniciou negociações para incorporar a IA Gemini, do Google, no aprimoramento do assistente de voz.
As tarifas impostas pelo governo Donald Trump aos fornecedores chineses também impactaram a Apple, podendo elevar os custos em US$ 1,1 bilhão no trimestre atual. Como resposta, Tim Cook tem buscado diversificar a produção, priorizando Índia e Estados Unidos, uma estratégia compartilhada em encontro na Casa Branca.
Além desses desafios, a empresa responde a uma ação movida pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos, que a acusa de adotar práticas ilegais para preservar sua posição dominante no ecossistema do iPhone.
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