Google corta 35% de seus gerentes em “estratégia por eficiência”

O Google reduziu em 35% o número de gerentes que supervisionavam equipes pequenas, como parte de uma estratégia para aumentar a eficiência e cortar burocracia, segundo o áudio de uma reunião geral da empresa ao qual a CNBC teve acesso.

Segundo Brian Welle, vice-presidente de análise e desempenho de pessoas, muitos desses gestores foram realocados como colaboradores individuais. A medida reflete a meta de ter menos líderes em proporção ao total de funcionários.

Gigante da tecnologia aposta em menos burocracia, programas de saída voluntária e reorganização interna para manter crescimento e lucros em alta (Imagem: bluestork/Shutterstock)

Demissões e programa voluntário

O CEO Sundar Pichai reforçou a necessidade de “crescer de forma eficiente, sem depender apenas do aumento de pessoal”.

Desde 2023, a empresa já cortou cerca de 6% de sua força de trabalho e vem implementando demissões voluntárias, em vez de grandes cortes.

Neste ano, dez áreas de produtos ofereceram o Programa de Saída Voluntária (PEV) a funcionários dos EUA, incluindo equipes de pesquisa, marketing e hardware.

Entre 3% e 5% dos colaboradores dessas divisões aceitaram a proposta, segundo a diretora de pessoal, Fiona Cicconi.

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Com 35% de gerentes a menos e cortes contínuos, Sundar Pichai quer uma empresa mais ágil e lucrativa (Imagem: Jonathan Weiss/Shutterstock)

Cortes em massa foram evitados

Executivos afirmaram que muitos aceitaram o PEV para tirar uma pausa na carreira ou cuidar de familiares. Pichai destacou que a iniciativa trouxe mais autonomia aos funcionários e ajudou a evitar demissões em massa.

Enquanto isso, empregados questionaram se o Google adotaria uma política de “sabático” semelhante à da Meta, mas a empresa descartou a ideia, alegando já oferecer benefícios competitivos.

Apesar das mudanças internas e cortes, as ações da Alphabet, controladora do Google, subiram 10% em 2025, após fortes valorizações nos dois anos anteriores.

Reorganização interna busca eficiência, mas levanta dúvidas sobre futuro do trabalho na empresa (Imagem: VDB Photos/Shutterstock)

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