Símbolo da Nova Zelândia, as aves kiwis são pequenas e têm pelagem marrom-clara. Porém, um guarda-florestal do Centro Nacional de Vida Selvagem de Pūkaha registrou o encontro com um animal branquinho, que foi apelidado anteriormente de Mapuna. Além da coloração, o encontro é raro, já que o animal é tímido e tem hábitos noturnos. A filmagem foi postada no Facebook em 19 de agosto.
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A cor também foi registrada na irmã de Mapuna, Makuna, porém ela morreu em 2020. A ave foi a primeira kiwi a ter a coloração clara nascida em cativeiro — Mapuna também nasceu em um programa para salvar a espécie e hoje vive livre em uma floresta protegida.
Veja o vídeo do registro
A característica incomum não está relacionada ao albinismo, mas sim ao leucismo. A condição genética é resultado de uma perda parcial de pigmentação, deixando a pelagem branca ou irregular. A cor dos olhos permanece normal e não há sensibilidade à luz. Outras partes do corpo ainda podem ter melanina, como narinas e mucosas.
Ameaça de extinção
A União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, na tradução em inglês) classifica as aves kiwis como vulneráveis. Com um declínio populacional severo desde 1900, a espécie também é considerada rara.
Para se reproduzir, o período de incubação das fêmeas chega a durar entre 74 e 84 dias, sendo um dos mais demorados em comparação a todas as aves.
A demora no processo, a queda do nascimento de filhotes, além da introdução de predadores, como furões, cães e gatos, na Nova Zelândia motivou o Centro Nacional de Vida Selvagem de Pūkaha a criar um programa para salvar a espécie.
A Operação Ninho de Ovos choca e cria os ovos das aves em sua área florestal protegida até os animais atingirem o peso – cerca de 1,2 kg – e a idade para serem soltos na natureza com segurança. Segundo dados da entidade, 131 exemplares da espécie foram colocados novamente em seu hábitat na última década.
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