Não é só o ChatGPT: OpenAI tem outros planos para o futuro

A OpenAI é um dos exemplos de empresas que cresceram consideravelmente graças ao boom da inteligência artificial. A startup é a responsável pelo ChatGPT, um dos chatbots de IA mais utilizados no mundo.

Apesar de analistas acreditam que ainda há muito espaço para valorização deste setor, a empresa já pensa na diversificação. O plano é investir no ramo da robótica, mais especificamente em robôs humanoides.

Ideia é aliar IA e robôs humanoides (Imagem: Anggalih Prasetya/Shutterstock)

A nova estratégia da OpenAI

Segundo informações do portal Wired, a OpenAI quer explorar novas maneiras de promover a inteligência artificial. Para isso, a empresa recrutou vários pesquisadores com experiência no desenvolvimento de algoritmos de IA para robôs humanoides.

Um funcionário que não teve a identidade divulgada contou à reportagem que startup está treinando algoritmos capazes de ‘entender’ melhor o mundo físico. Além disso, eles poderiam melhorar as capacidades dos dispositivos de navegar e executar algumas tarefas.

Dona do ChatGPT busca profissionais especializados em robótica (Imagem: Fabio Principe/Shutterstock)

Um dos exemplos da nova estratégia da OpenAI é a contratação de Chengshu Li. O profissional trabalhou em diversos projetos de robótica na Universidade de Stanford, incluindo um que previa aperfeiçoar a capacidade dos humanoides realizarem tarefas domésticas.

Ainda não está claro se a empresa pretende construir os seus próprios robôs, usar um hardware já pronto ou fechar uma parceria com uma empresa de robótica. Procurada pela reportagem, a startup preferiu não se manifestar sobre o assunto.

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Projeções apontam que mercado dos humanoides deve decolar nos próximos anos (Imagem criada por DALL-E/Gabriel Sérvio/Olhar Digital)

Mercado pode movimentar quantias extraordinárias

As previsões apontam que pode levar de cinco a 10 anos para que os robôs humanoides realmente comecem a fazer parte das nossas vidas.

Mas isso não significa que a corrida pela tecnologia não esteja em pleno vapor.

Elon Musk, dono da Tesla, previu no mês passado que o robô Optimus poderia gerar mais de US$ 10 trilhões em receita para a empresa.

O Goldman Sachs, por sua vez, projetou que o mercado global de humanoides valerá US$ 38 bilhões até 2035.

A estimativa é que, até 2029, 250 mil unidades estarão em uso, principalmente para as indústrias.

Já os consumidores comprarão cerca de um milhão de robôs por ano em cerca de uma década, fazendo uso deles para os mais diversos fins.

E a OpenAI parece disposta a participar desta realidade.

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