O número de brasileiros desocupados — sem trabalho formal ou informal — atingiu 6,11 milhões de pessoas no trimestre encerrado em julho, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira, 16. Em comparação com o trimestre imediatamente anterior, a queda foi de um ponto porcentual (p.p.), e de 1,3 p.p. frente ao mesmo período em 2024.
O número de ocupados subiu para 102,4 milhões. Entre eles, 63,3 milhões não têm carteira assinada. Dos 39,1 contratados formalmente, os setores que mais contribuíram foram administração pública, saúde, educação, além de atividades ligadas à informação, comunicação e agropecuária.
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Na análise anual, setores como indústria, comércio, transporte e correio também apresentaram crescimento, com destaque para a administração pública e serviços sociais, que ampliaram em 677 mil o número de trabalhadores em comparação a 2024.
De acordo com William Kratochwill, analista do IBGE, “esses números sustentam o bom momento do mercado de trabalho, com crescimento da ocupação e redução da subutilização da mão de obra, ou seja, um mercado de trabalho mais ativo”.
O número de pessoas fora da força de trabalho permaneceu estável em 65,6 milhões, enquanto a população desalentada — isto é, que desistiu de procurar uma ocupação — somou 2,7 milhões, número que caiu 11% no trimestre e 15% no ano. A taxa de desalento recuou para 2,4%.
De acordo com o IBGE, 5,6% dos brasileiros estão sem trabalho, menor número desde o fim de 2013. A retração representa um recuo de 14,2% em relação ao trimestre encerrado em abril e de 16% na comparação anual.
IBGE registra crescimento absoluto da informalidade
A força de trabalho, que inclui ocupados e desocupados, totalizou o recorde de 108,6 milhões, com estabilidade em relação ao trimestre anterior, mas crescimento de 1,1% frente ao ano passado. Informalidade foi registrada em 37,8% dos trabalhadores, ligeira queda ante os períodos anteriores, mas que representa um aumento absoluto de informais.
O grupo de trabalhadores por conta própria chegou a 25,9 milhões, maior patamar da série, com alta de 1,9% no trimestre e 4,2% no ano. Já o número de empregados sem carteira assinada ficou estável em 13,5 milhões, sem variações relevantes nas comparações trimestral e anual.
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