Durante um passeio numa região pantanosa na cidade de Orlando, um homem avistou uma filhote de jacaré. Mas não foi a beleza da réptil que chamou a sua atenção, mas sim o fato de que ela não possuía a parte superior do maxilar. Graças a esse encontro inesperado, a jacaré PCD teve uma chance de sobreviver.
Assim como os humanos, os animais também podem ter alguma deficiência física, seja ela adquirida ao nascer, ou então ao longo da vida devido a algum acidente, ou mesmo em embates com outros animais.
Seja como for, essa condição acaba por impactar drasticamente o desenvolvimento do animal, influenciando na sua capacidade de caçar e de se locomover – necessitando de cuidados especiais.
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Conheça Jawlene, a jacaré PCD que foi resgatada em Orlando
Após ter descoberto a jacaré PCD, o morador da Flórida avisou as autoridades locais e o animal foi resgatado e levado para o Parque Temático Gatorland.
Criado em 1949, Gatorland é um santuário de preservação ambiental dedicado aos jacarés e crocodilos de diversas espécies – o espaço também serve de atração turística, recebendo visitantes do mundo todo.
Por não conseguir caçar, a jacaré PCD chegou a Gatorland muito debilitada. Foi necessária a administração de medicamentos e vitaminas, além de uma alimentação balanceada, para que o animal voltasse a ganhar peso e estabelecesse a saúde.
Devido à história de vida singular, a jacaré PCD foi batizada de Jawlene. O nome é uma mistura da música “Jolene”, de Dolly Parton, (canção americana de 1973, regravada por inúmeros artistas) mais a junção da palavra “jaw”, que em inglês quer dizer mandíbula.
A equipe do parque informou que não dá para saber com certeza o que aconteceu para Jawlene ter ficado assim, mas possivelmente houve uma briga com outro jacaré de porte maior, ou então um acidente com a hélice de um barco que acabou por decepar o maxilar superior.
Desde que foi resgatada, é possível acompanhar a rotina de Jawlene por meio do Instagram da cuidadora Savannah Boan. Após dois anos do resgate, a jacaré PCD segue bem e crescendo cada vez mais. Os veterinários estimam que ela deve ter entre quatro e seis anos de vida.
Considerando que Jawlene é da espécie alligator-americano – de nome científico Alligator Mississipiensis – que chegam a viver de 30 a 50 anos, ela está na flor da idade.
A nova vida lhe trouxe até novas amizades. Em um gramado ao ar livre, com um lago artificial, Jawlene divide o espaço com a tartaruga Nellie Wafer, com quem também faz suas refeições distribuídas diariamente pela própria Savannah.
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