A primavera é lembrada pelas flores e pelo clima mais agradável. Mas, ela pode trazer incômodos para quem tem pele sensível. O aumento de pólen, a maior circulação de insetos e a exposição ao sol estão entre os principais fatores que intensificam reações alérgicas nesse período.
“A alergia é uma resposta exagerada do sistema imunológico a determinadas substâncias. Quando ela se manifesta na pele, os sintomas mais comuns são queimação, coceira, vermelhidão, ardência e inchaço”, explica a dermatologista Fátima Tubini.
Segundo a médica, os alérgenos mais frequentes na primavera são os sazonais, como o pólen, e os ambientais, como poeira e fungos. Mas outras situações também podem desencadear reações.
Tipos de alergia de pele mais comuns na primavera
Dermatite atópica (eczema)
É uma condição crônica que pode piorar em contato com pólen e outros alérgenos ambientais. O cuidado principal é manter a pele hidratada com produtos hipoalergênicos e evitar sabonetes agressivos. “Roupas de algodão ajudam a reduzir a irritação”, recomenda Fátima.
Urticária
Caracterizada por placas vermelhas e coceira intensa, pode ser desencadeada por pólen, alimentos ou medicamentos. O uso de antialérgicos prescritos pelo médico é o tratamento mais indicado, aliado à identificação e ao afastamento do gatilho.
Dermatite de contato
Surge quando a pele toca diretamente em uma substância alergênica, como certas plantas. Erupções dolorosas podem aparecer horas após o contato. “Em casos leves, cremes com corticosteroides ajudam a reduzir a inflamação, mas o ideal é consultar um dermatologista para investigar a causa”, orienta a médica.
Conheça os principais problemas de pele da primavera. Foto: FreePik
Reações a picadas de insetos
Mais frequentes nesta época, podem causar inchaço e lesões alérgicas. Para prevenção, vale usar repelente, roupas de manga longa em áreas abertas e aplicar pomada antisséptica em caso de picada.
Dermatite de contato alérgica ao sol
Algumas pessoas apresentam erupções e bolhas após exposição solar. Para se proteger, recomenda-se o uso de protetor solar hipoalergênico e sem fragrância, além de roupas com proteção UV.
Quando procurar um especialista
Fátima reforça que cada caso é único e precisa de avaliação médica. “Antes de iniciar qualquer tratamento, seja com medicamentos orais ou cremes, é fundamental passar por consulta com um dermatologista ou alergista. O acompanhamento individual evita riscos e garante resultados melhores.”
Resumo:
As alergias de pele tendem a se intensificar na primavera devido ao aumento do pólen, da exposição solar e da circulação de insetos. De acordo com a dermatologista Fátima Tubini, identificar o tipo de alergia, adotar medidas preventivas e buscar acompanhamento médico são passos essenciais para manter a pele saudável durante a estação.
Leia também: