A crise climática exige a adoção de medidas urgentes. E neste cenário bastante desafiador a inteligência artificial pode ser uma importante aliada, segundo o chefe do clima da Organização das Nações Unidas (ONU).
Para Simon Stiell, a IA pode ajudar a tornar os sistemas de energia mais eficientes, além de desenvolver ferramentas para reduzir as emissões de carbono. No entanto, ele defende que os governos precisam regular a tecnologia.
ONU reconhece o valor da IA
Simon Stiell afirmou que a IA não é uma solução pronta.
E destacou que a adoção da tecnologia traz riscos.
No entanto, defendeu que ela também pode ser um divisor de águas.
E fez um apelo: “Se você administra uma grande plataforma de IA, alimente-a com energias renováveis e inove para impulsionar a eficiência energética”.
O representante da ONU ainda ressaltou que “feita corretamente, a IA libera a capacidade humana, não a substitui”.
As informações são do The Guardian.
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Oportunidades econômicas
Em declaração realizada nesta segunda-feira (22), na véspera da Assembleia Geral da ONU, Stiell comemorou o avanço da energia renovável. Também disse acreditar que os governantes estão prontos para se comprometer com compromissos sobre a redução de carbono.
Por fim, fez uma defesa robusta da diplomacia climática, especialmente diante da hostilidade do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, quando o assunto é a crise do clima. E lembrou que existem diversas oportunidades econômicas.
De acordo com uma pesquisa publicada na segunda-feira pelo Acelerador de Transição Industrial, mais de 700 instalações industriais de baixo carbono estão em planejamento e desenvolvimento em todo o mundo. No entanto, apenas 15 obtiveram o financiamento necessário para entrar em plena operação.
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