O investimento em inteligência artificial tem ajudado a sustentar o crescimento econômico dos Estados Unidos, mas os efeitos sobre a produtividade dos trabalhadores ainda são limitados, conforme mostra uma análise do Wall Street Journal.
Por enquanto, o impacto mais visível da IA ocorre de forma indireta – por meio do aumento dos investimentos corporativos e da valorização do mercado de ações, que estimulam o consumo.
Salto de produtividade ainda não aconteceu
A produtividade, medida pela quantidade produzida por hora trabalhada, ainda não apresentou o salto esperado. Economistas divergem sobre o papel da IA nesse cenário.
Um estudo do Goldman Sachs identificou ganhos de eficiência em empresas de tecnologia e pesquisa científica nos últimos anos, parcialmente atribuídos à IA.
Já o JPMorgan Chase não encontrou uma correlação clara entre o uso de IA e maior produtividade fora desses setores.
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Mudanças ainda são isoladas
Pesquisas do Laboratório de Orçamento de Yale, nos Estados Unidos, indicam que o impacto da IA no mercado de trabalho é pequeno e concentrado em áreas específicas, afetando principalmente profissionais jovens e iniciantes em funções automatizáveis, como desenvolvimento de software.
Embora alguns empregos estejam sendo substituídos, as mudanças na composição geral do mercado permanecem sutis.
Enquanto isso, os efeitos macroeconômicos são mais visíveis: cerca de dois terços do crescimento do PIB no primeiro semestre vieram de investimentos em software e equipamentos digitais.
Especialistas afirmam que os verdadeiros ganhos de produtividade devem surgir gradualmente, à medida que empresas e trabalhadores aprendem a usar a IA de forma mais estratégica e eficiente.
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