Parte da Torre dei Conti, uma construção medieval antiga do centro de Roma, desabou nesta segunda-feira (3), enquanto passava por obras de restauração, deixando pelo menos três trabalhadores feridos. O incidente ocorreu próximo ao Coliseu, no Largo Corrado Ricci, área que integra o coração do Fórum Romano.
O primeiro colapso aconteceu por volta das 11h30 do horário local. Três operários foram resgatados com ferimentos leves, enquanto um trabalhador de 64 anos foi levado em estado grave ao hospital San Giovanni, com uma lesão na cabeça. Durante a operação, uma nova parte da torre desabou, obrigando os bombeiros a recuar. No momento, um trabalhador permanece preso sob os escombros, mas as equipes confirmaram sinais de vida e seguem tentando retirá-lo com segurança.
História e importância da Torre dei Conti
A Torre dei Conti, com 29 metros, estava desativada desde 2006 e passava por um projeto de renovação de quatro anos, financiado com recursos públicos e da União Europeia, com conclusão prevista para o próximo ano. O trabalho de restauração envolvia reforços estruturais e manutenção do patrimônio histórico.
A construção foi erguida em 1238 a pedido do Papa Inocêncio III para servir como residência da família dos Condes de Segni, sobre as estruturas do antigo Templo da Paz. Originalmente, a torre tinha mais de 50 metros, mas sofreu reduções ao longo dos séculos devido a terremotos, colapsos e transformações urbanas.
Vídeos publicados nas redes sociais mostraram nuvens de poeira saindo das janelas da torre e o som da estrutura desmoronando. Para avaliar os riscos internos, os bombeiros passaram a usar drones e precisaram avançar e recuar diversas vezes enquanto novos blocos de entulho caíam. Por motivo de segurança, a área ao redor está isolada para pedestres.
Torre Dei Conti collapse Roma #Roma #TorredeiConti pic.twitter.com/wrid6d77EY
— L (@L4731058952407) November 3, 2025
Autoridades locais, incluindo o prefeito de Roma, Roberto Gualtieri, e o ministro da Cultura, Alessandro Giuli, acompanham de perto a operação. A Promotoria abriu investigação para apurar as causas do desabamento e possíveis falhas no planejamento ou execução da obra.
Turistas e moradores assistiram as estratégias de resgate dos bombeiros, incluindo o uso de escadas e tubos operados por guindaste para sugar parte dos escombros. No momento, a prioridade das equipes segue sendo a retirada do trabalhador ainda preso, em uma operação considerada complexa devido à instabilidade contínua da torre.
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