O CEO da Amazon, Andy Jassy, anunciou uma nova rodada de cortes que deve atingir milhares de funcionários após o período de festas. A medida faz parte do plano de transformar a companhia na “maior startup do mundo”, eliminando níveis hierárquicos e acelerando decisões.
Desde o fim de 2022, mais de 27 mil vagas já foram extintas – e fontes afirmam que essa será a maior reestruturação em 31 anos de empresa.
Redução de burocracias
A CNBC revelou que, durante um evento recente em Seattle, Jassy destacou a necessidade de “achatar” a organização e reduzir a burocracia.
Ele também criou um canal interno para que funcionários denunciem processos desnecessários, o que já resultou em centenas de mudanças.
Segundo ele, o objetivo não é cortar por dificuldades financeiras, mas simplificar estruturas inchadas por anos de contratações.
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Pressão interna e o papel da inteligência artificial
As demissões afetam diversas divisões: de varejo e nuvem até Prime Video e logística. Internamente, funcionários relatam sobrecarga e queda no moral, enquanto a empresa investe pesado em inteligência artificial.
A Amazon exige que colaboradores usem ferramentas de IA em suas tarefas e avalia o desempenho com base nessa adoção.
Grupos internos, como o Amazon Employees for Climate Justice, pedem uma implementação “mais responsável” da tecnologia, alertando que a automação pode estar acelerando a substituição de trabalhadores.
Mesmo assim, Jassy mantém o discurso otimista: para ele, os agentes de IA tornarão o trabalho “mais empolgante e produtivo”.
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