Vinagre é retirado das prateleiras após alerta da Anvisa; veja qual marca foi afetada

A Anvisa determinou a suspensão imediata da venda, distribuição e consumo de um vinagre de maçã comercializado em todo o país. A medida, embora pareça drástica à primeira vista, reforça a importância de acompanhar com atenção o que colocamos à mesa. Além disso, a agência orienta que as consumidoras evitem usar o produto até que a situação seja esclarecida por completo.

Segundo a resolução publicada, a Anvisa se baseou em um laudo oficial que apontou divergências relevantes entre o rótulo de uma marca específica e a composição real do vinagre. Assim, o recolhimento não apenas protege a saúde pública, como também pressiona por mais responsabilidade na cadeia produtiva. Afinal, informações claras são essenciais para garantir escolhas seguras.

Excesso de dióxido de enxofre no vinagre de maçã: o que isso significa

O laboratório responsável pela análise, o Lacen do Distrito Federal, identificou que o vinagre de maçã continha quantidade superior ao permitido de dióxido de enxofre, um conservante comum na indústria alimentícia. Em condições normais, ele reduz a proliferação de micro-organismos e ajuda a preservar o sabor.

No entanto, quando aparece em níveis acima dos declarados ou sem sinalização adequada no rótulo, o composto pode desencadear reações alérgicas em pessoas sensíveis. Entre os sintomas mais comuns estão irritação na pele, dor de cabeça, falta de ar, chiado no peito e mal-estar — sinais que, inclusive, podem surgir logo após o consumo.

Por que irregularidades em rotulagem preocupam a Anvisa

Quando o rótulo não corresponde ao que está dentro da embalagem, a escolha da consumidora perde segurança. Irregularidades desse tipo violam normas básicas de vigilância sanitária. Ao identificar irregularidades, a Anvisa não apenas retira o item do mercado, como também impede que novos lotes circulem até que tudo esteja regularizado.

Esse tipo de ação protege o público e pressiona as empresas a manter padrões rigorosos de produção. Afinal, mesmo produtos simples — como um vinagre de maçã — exigem controle constante para garantir que aquilo que chega à mesa esteja de acordo com as regras.

O que fazer se você tem esse vinagre de maçã em casa?

Se você comprou recentemente um vinagre de maçã, vale conferir o lote e interromper o consumo imediatamente. É fundamental observar possíveis sintomas alérgicos caso você já tenha usado o produto antes do alerta. Em qualquer sinal de desconforto, procure atendimento médico.

A orientação é entrar em contato com o estabelecimento onde o item foi adquirido para saber como proceder com devolução ou troca. A recomendação da Anvisa permanece clara: por precaução, o produto deve ser descartado ou devolvido.

Afinal, qual marca foi suspensa pela Anvisa?

A marca envolvida no caso é a Castelo, que produz o vinagre de maçã questionado pelo Lacen-DF. Segundo a CNN Brasil, a empresa ainda não respondeu aos pedidos de esclarecimento sobre a irregularidade. Enquanto isso, a suspensão e o recolhimento seguem valendo em todo o país.

Após identificar excesso de dióxido de enxofre, a Anvisa suspende a venda de um vinagre de maçã – Crédito: Divulgação

Resumo: Anvisa suspendeu a venda de um vinagre de maçã após identificar excesso de dióxido de enxofre. O composto pode causar reações alérgicas, especialmente quando não está informado corretamente no rótulo. O produto recolhido pertence à marca Castelo, que ainda não se manifestou. Consumidoras devem suspender o uso imediatamente.

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