Annabeth Baah, de 8 anos, passou por um exame de vista de rotina e recebeu um diagnóstico de tumor cerebral. Sem dor de cabeça, sem visão embaçada e sem qualquer sintoma típico, a menina foi encaminhada ao oftalmologista apenas porque o olho esquerdo parecia “fraco”.
Durante a avaliação, que aconteceu em maio, o optometrista Jeffrey Cohen notou que o nervo óptico do olho esquerdo estava inchado — um achado que costuma indicar aumento da pressão intracraniana. Ele orientou que a família procurasse um hospital imediatamente.
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Após exames detalhados, Annabeth recebeu o diagnóstico de craniofaringioma, um tumor cerebral benigno, porém grande. A norte-americana passou pela cirurgia para retirá-lo oito dias depois do primeiro exame.
Como não era possível retirar o tumor completamente sem causar danos, os médicos complementaram o tratamento com seis semanas de terapia com prótons, um tipo de radioterapia mais precisa.
A resposta à cirurgia foi rápida: dias depois, Annabeth já desenhava e brincava como antes. A família, aliviada, destaca que o exame de vista salvou a vida da menina e reforça a importância de avaliações completas mesmo quando não há sintomas.
Cohen, o médico da família, lembra que exames oftalmológicos conseguem detectar sinais de cerca de 270 doenças, incluindo problemas neurológicos silenciosos.
O que é o craniofaringioma
O craniofaringioma é um tumor raro, geralmente benigno, mais comum em crianças. Ele cresce perto de estruturas importantes, como o nervo óptico e a glândula pituitária, podendo afetar visão, hormônios e crescimento.
Mesmo após o tratamento, o acompanhamento prolongado é parte essencial do cuidado. A história de Annabeth reforça um alerta simples: exames de vista não avaliam apenas miopia — eles podem revelar problemas sérios antes mesmo de qualquer sinal aparecer.
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