A cidade de Nova York reúne uma rica diversidade de marcos e espaços que celebram a história, a resistência e as conquistas da comunidade LGBTQIAP+. Museus, monumentos, parques, bares e praias espalhados pela cidade revelam trajetórias de luta e inclusão, ao mesmo tempo em que funcionam como pontos de encontro e celebração para a população queer. Confira:
1. Stonewall Inn
Localizado na Christopher Street, no Village, este bar gay é um marco histórico dos Estados Unidos. Lá ocorreu a famosa Revolta de Stonewall, em 1969, que muitos consideram o nascimento do movimento moderno pelos direitos LGBT+. Embora hoje tenha um clima mais tranquilo, o local ainda preserva a atmosfera acolhedora e oferece programação variada, com noites de bingo, karaokê e outros eventos que se revezam ao longo da semana.
2. Christopher Park
Em frente ao Stonewall Inn, o Christopher Park integra o Stonewall National Monument, criado em homenagem à Revolta de 1969. Local de convivência e passagem no coração do Village, abriga a escultura Gay Liberation, de George Segal, com quatro figuras que simbolizam o espírito do movimento por direitos civis da comunidade LGBT+.
Christopher Park, em Nova YorkBrittany Petronella/NYC Tourism + Conventions/Divulgação
3. Julius’ Bar
O Julius’ é o bar gay mais antigo em operação contínua em Nova York. Com ambiente marcado por fotografias vintage e decoração discreta, mantém o clima original. No cardápio, hambúrgueres e grelhados dividem espaço com eventos como a festa mensal Mattachine, enquanto a história do movimento LGBT+ segue presente em cada canto.
4. Centro de Visitantes do Monumento Nacional Stonewall
Inaugurado em 2024, o Centro de Visitantes do Monumento Nacional Stonewall é o primeiro dedicado à causa LGBT+ dentro do sistema de parques nacionais dos Estados Unidos. Com entrada gratuita, o espaço oferece exposições, passeios e palestras que abordam a história da Revolta de Stonewall e a luta contínua por direitos e igualdade da comunidade queer.
5. Leslie-Lohman Museum of Art
Dedicado à preservação e valorização da arte queer, o Leslie-Lohman Museum of Art se consolidou como um importante centro cultural em Nova York. Com um acervo de cerca de 30 mil obras, o museu reúne produções de três séculos, incluindo trabalhos de nomes como Andy Warhol, Jean Cocteau, Robert Mapplethorpe e George Platt Lynes.
O Leslie-Lohman Museum of Art exibe obras de arte queer dos últimos três séculos e atua como espaço de preservação e fortalecimento da identidade LGBT+Kristine Eudey/Divulgação
6. Memorial às Vítimas da AIDS
Às margens do Rio Hudson, o New York City AIDS Memorial homenageia os mais de 100 mil nova-iorquinos que morreram em decorrência da AIDS. Localizado no West Village, em frente ao antigo hospital St. Vincent, o monumento em aço abriga bancos e uma fonte central, além de inscrições do poema Song of Myself, de Walt Whitman. A estrutura marca a entrada do Triângulo de São Vicente e está situada entre a Greenwich Avenue, a Seventh Avenue e a West 12th Street.
7. Bethesda Fountain
Ponto de encontro e de resistência no Central Park, a fonte foi projetada por Emma Stebbins, artista lésbica do século XIX. A escultura aparece na cena final da peça Angels in America, ícone da dramaturgia queer.
8. Alice Austen House Museum
Instalado em um chalé vitoriano com vista para o Brooklyn e Lower Manhattan, o Alice Austen House Museum é dedicado à obra da fotógrafa lésbica Alice Austen (1866–1952), uma das pioneiras da fotografia nos Estados Unidos. Austen, que viveu na casa durante toda a vida ao lado de sua parceira Gertrude Tate, produziu cerca de 8 mil imagens. O museu exibe exposições temporárias de seu trabalho e de fotografia contemporânea, sendo um dos poucos no país voltados à obra de uma mulher fotógrafa.
9. The Cubbyhole
Com decoração colorida inspirada no Mardi Gras e clima acolhedor, o Cubbyhole é um dos bares mais antigos e populares entre o público lésbico em Manhattan. Aberto em 1994, mantém até hoje a atmosfera vibrante e descontraída que o tornou um dos pontos de encontro mais tradicionais da cena queer nova-iorquina.
10. Ginger’s Bar
Localizado em Park Slope, no Brooklyn, o Ginger’s é o único bar lésbico remanescente do bairro e um ponto tradicional de encontro para mulheres. O ambiente despretensioso oferece jukebox, mesas de sinuca e um pátio ao ar livre. À noite, a programação inclui eventos variados, como karaokê.
Uma publicação compartilhada por Marsha P. Johnson State Park (@marshapjohnsonstatepark)
11. Marsha P. Johnson State Park
Marsha P. Johnson (1945-1992), mulher transgênero negra e ativista pelos direitos LGBT+, teve papel central na Revolta de Stonewall em 1969. Cofundadora do grupo radical Street Transvestite Action Revolutionaries, Johnson também integrou a cena artística, chegando a modelar para Andy Warhol. Em 2020, o East River State Park, localizado em Williamsburg, Brooklyn, foi renomeado em sua homenagem, tornando-se o primeiro parque estadual de Nova York dedicado a uma personalidade LGBT+.
12. Jacob Riis Park
O Jacob Riis Park, no Queens, é um destino tradicional da comunidade LGBT+ há décadas, conhecido também por atrair visitantes de diferentes idades e origens. A extensa praia pública oferece infraestrutura como uma casa de banho restaurada em estilo art déco, campo de golfe, quadras de futebol e calçadões. O local é acessível por ônibus, metrô, carro ou balsa.
13. Orchard Beach
A Orchard Beach, única praia pública do Bronx, é um ponto histórico de encontro da comunidade LGBT+. Além de aproveitar o sol, os visitantes podem caminhar pelo calçadão e explorar as diversas lojas e restaurantes da região.
Para mais dicas, o site oficial de turismo de Nova York disponibiliza um mapa com os principais marcos LGBT+ da cidade.
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