Maracujá dá sono ou é só um mito antigo?

Entre um café gelado, um smartwatch vibrando e mais uma aba aberta no navegador, sempre surge a dúvida clássica do dia a dia moderno: tomar suco de maracujá da sono ou é só lenda urbana? Bora destravar isso no modo curiosidade ativada. Estudos coreanos publicados na International Clinical Psychopharmacology analisaram os efeitos do suco e resultados surpreendem.

O que a ciência explica sobre o efeito calmante?

Um ensaio clínico randomizado, duplo cego e controlado por placebo, conduzido por pesquisadores coreanos e publicado em International Clinical Psychopharmacology (2020), investigou os efeitos do extrato de Passiflora incarnata (flor do maracujá) em 110 adultos com insônia usando polissonografia para medir parâmetros do sono.

O estudo mostrou que, após duas semanas de uso, o grupo que tomou o extrato teve aumento significativo no tempo total de sono e melhorias em eficiência do sono e redução de despertares noturnos, sugerindo que a Passiflora pode ser um auxiliar natural leve para melhorar o sono, sem ação sedativa

A ideia de que maracujá dá sono é popular quanto modo escuro em app – (Imagem gerada por
inteligência artificial-ChatGPT/Olhar Digital)

Maracujá dá sono ou é só mito popular?

A ideia de que maracujá dá sono é popular quanto modo escuro em app. Na prática, a fruta não tem substâncias sedativas fortes a ponto de “desligar” o cérebro como um botão sleep.

O que existe é um efeito levemente calmante, ligado a compostos naturais presentes principalmente na casca e nas folhas.

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Vale a pena consumir maracujá na rotina acelerada?

No dia a dia cheio de notificações, o maracujá entra mais como um aliado do equilíbrio do que como um indutor de sono. Ele ajuda a reduzir aquela agitação mental leve, sem derrubar a produtividade.

Funciona bem em momentos estratégicos: fim do dia, pausa entre tarefas ou como alternativa a bebidas cheias de açúcar. Não substitui apps de meditação nem hacks de foco, mas complementa o combo bem-estar.

Maracujá natural ou suplementos vale o investimento

No mercado tech da saúde, o maracujá aparece em várias versões. O custo e o efeito variam bastante:

Formas de Consumo

🍃
Fruta in natura
Custo médio: Baixo
Efeito esperado: Leve relaxamento
🥤
Suco natural
Custo médio: Baixo
Efeito esperado: Sensação calmante
🍵
Chá da folha
Custo médio: Muito baixo
Efeito esperado: Efeito mais perceptível
💊
Cápsulas / extratos
Custo médio: Médio
Efeito esperado: Ação concentrada
🏭
Produtos industrializados
Custo médio: Variável
Efeito esperado: Muitas vezes apenas marketing

Resumo rápido: fruta e chá entregam custo-benefício real. Cápsulas só valem se bem formuladas. O resto pode ser mais hype que resultado.

O maracujá no futuro da saúde inteligente

A tendência é integrar ingredientes naturais a soluções tech: bebidas funcionais, snacks inteligentes e até apps que cruzam alimentação com dados de sono e estresse.

A tendência é integrar ingredientes naturais a soluções tech – (Imagem gerada por
inteligência artificial-ChatGPT/Olhar Digital)

Já existem startups testando fórmulas com compostos do maracujá combinados a IA nutricional. A ideia não é dar sono, mas ajudar o corpo a operar em modo mais estável, mesmo num mundo sempre online. No fim das contas, o maracujá não é um botão de desligar, mas um ajuste fino no sistema. Em meio a telas, alertas e correria, ele lembra que nem toda otimização precisa ser digital, às vezes, vem direto da natureza.

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