A partir de 1º de fevereiro de 2026, turistas que quiserem se aproximar da Fontana di Trevi terão de pagar € 2, enquanto moradores de Roma e da região metropolitana – área que reúne a capital e municípios do entorno – seguem isentos. A medida, anunciada pela prefeitura, busca conter o turismo de massa, organizar o fluxo de visitantes e preservar um dos monumentos mais visitados da capital italiana.
A fonte continuará visível gratuitamente à distância. A cobrança passa a valer apenas para o acesso à área em frente à bacia, onde os visitantes costumam se aproximar para fotos e para a tradição de jogar moedas para fazer um desejo.
Acesso controlado e filas separadas
O novo sistema prevê duas filas distintas: uma para turistas pagantes e outra exclusiva para moradores, que seguem com entrada gratuita. As áreas serão delimitadas por postes e o pagamento poderá ser feito por meios eletrônicos, inclusive cartão de crédito. Com menos pessoas concentradas ao mesmo tempo diante da fonte, a expectativa é reduzir empurra-empurra, tumultos e furtos, considerados problemas frequentes na praça que abriga o monumento barroco do século 18.
Os números ajudam a explicar a decisão. Entre janeiro e o início de dezembro de 2025, cerca de nove milhões de pessoas passaram pela área em frente à Fontana di Trevi – uma média de 30 mil visitantes por dia, com picos ainda maiores na alta temporada. Desde que o acesso à base da fonte passou a ser limitado, após a reabertura em 2024, a prefeitura afirma ter registrado queda na criminalidade e redução de comportamentos inadequados, como comer ou beber sobre o monumento.
Parte de um plano maior
A cobrança na Fontana di Trevi faz parte de um plano mais amplo de gestão turística. A partir de fevereiro, Roma também passará a cobrar ingresso em cinco espaços que antes tinham entrada gratuita, entre eles a Villa di Massenzio, o Museu Napoleônico, o Museu Carlo Baracco, o Museu Carlo Bilotti e o Museu Pietro Canonica. Nesses casos, o valor será de € 5. Moradores da cidade terão acesso gratuito a todos os museus e monumentos municipais mediante comprovação de residência.
A medida segue uma estratégia que Roma já vinha adotando em outros pontos turísticos, como o Panteão, que passou a cobrar ingresso em 2023. Em Veneza, foi criada uma taxa de entrada para excursionistas nos períodos de maior movimento. De forma semelhante, outras cidades europeias têm buscado controlar o turismo de massa.
A taxa da Fontana di Trevi deve gerar cerca de 6,5 milhões de euros por ano, segundo estimativa das autoridades, e a receita será destinada à manutenção dos patrimônios e à melhoria da visitação. A tradição de jogar moedas na fonte permanece inalterada, com os valores recolhidos destinados à instituição de caridade Caritas. A prefeitura afirma que a cobrança busca equilibrar a preservação do patrimônio com a vida cotidiana dos moradores.
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