A volta do zepelim?

Dirigíveis eram os “transatlânticos dos ares” até o dia 6 de maio de 1937. Lentos e majestosos, transportavam pessoas que não tinham pressa com luxo e conforto.

Naquele 6 de maio o dirigível alemão Hindenburg (também conhecido como zepelim) transportava 97 pessoas para os Estados Unidos. Na hora de ancorar em Lakehurst, New Jersey, o hidrogênio que o mantinha flutuando pegou fogo. 35 pessoas morreram. E o terrível acidente aparentemente marcou o fim desse meio de transporte.

88 anos depois, os dirigíveis estão preparando um retorno. O hidrogênio foi substituido pelo gás helio, que não é inflamável. Uma empresa americana chamada LTA está desenvolvendo uma nova geração de dirigíveis utilizando materiais muito mais seguros como titânio, alumínio, kevlar e fibra de carbono.

A LTA já tem um protótipo em testes, e pretende começar a atuar comercialmente em 2030 transportando cargas e passageiros. O modelo, batizado como Pathfinder, é movido por doze motores elétricos controlados por joysticks desde uma cabine construída pela veterana empresa Zeppelin.

Segundo o site Olhar Digital, projetos semelhantes estão sendo desenvolvidos pelas empresas Hybrid Air Vehicles (Reino Unido) e Flying Whales (França e Canadá).

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