Após as polêmicas envolvendo Elon Musk e Donald Trump, inclusive com a retirada do nome de Jared Isaacman para chefiar a NASA devido à proximidade entre os empresários, a agência espacial finalmente tem um novo comandante. O responsável pelo órgão será Sean Duffy, atual secretário dos Transportes dos EUA.
O presidente vinha sendo pressionado para anunciar logo um novo nome para chefiar a entidade. No entanto, a decisão gerou surpresas, uma vez que rompe com uma tradição estabelecida dentro da NASA.
Duffy não tem formação científica
Embora o Departamento dos Transportes dos EUA supervisione a Administração Federal de Aviação (FAA) do país, que por sua vez é responsável pelo transporte espacial comercial e o controle de tráfego aéreo, Sean Duffy não tem formação científica. Por conta disso, a nomeação dele foi considerada altamente incomum.
Historicamente, os administradores da NASA são ex-astronautas, burocratas de longa data da própria agência espacial, ex-congressistas ou então veteranos do Exército. Já o novo líder do órgão é um político, advogado e que já apareceu em programas de televisão dos EUA.
Além disso, não é comum que o comandante da NASA divida funções. E é exatamente isso que acontecerá agora, já que o indicado de Trump continuará atuando como secretário de Transportes do país.
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Durante o período de incertezas sobre o novo chefe da agência espacial, a Casa Branca afirmou que o próximo comandante do órgão precisaria estar alinhado com os ideais do presidente Trump;
E é exatamente o que se espera de Duffy no cargo;
O governo dos EUA apresentou uma proposta de redução do orçamento da NASA para 2026 de US$ 24,8 bilhões para US$ 18,8 bilhões;
Se aprovada, a medida pode resultar na demissão de cerca de um terço dos funcionários do órgão;
Isso traria possíveis impactos em missões importantes, como a sonda Juno, em Júpiter, e a New Horizons, que estudou Plutão, que correm risco de serem encerradas;
Esses cancelamentos podem atrasar em anos o progresso da exploração espacial norte-americana.
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