Muitas vezes nos inspiramos na natureza para resolver problemas do mundo moderno. Manter os aeródromos militares livres de animais selvagens é um deles. Mas a escolha do exército dos Estados Unidos para lidar com esta questão foi, no mínimo, curiosa.
O Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Engenheiros do Exército dos EUA (ERDC) desenvolveu um predador cibernético. Estes ‘coiotes robôs‘ atuam para deixar as pistas limpas, garantindo a segurança dos pilotos e de outros militares que trabalham nestes espaços.
Presença de animais em aeródromos oferece riscos
Um problema constante para os aeródromos é a presença de pássaros e outros animais selvagens.
Eles representam uma séria ameaça às aeronaves e às operações de campo.
As aves, por exemplo, podem provocar danos em motores ou outras estruturas dos aviões.
Já coelhos e veados podem andar pelas pistas ou danificar equipamentos cavando e até fazendo ninhos em alguns locais.
Para evitar estas situações, os operadores de aeródromos usam várias medidas, incluindo drones, luzes, canhões e até mesmo outros animais, como falcões e cães.
Mas, desta vez, a tecnologia foi além.
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Robôs podem identificar potenciais problemas
Pesquisadores do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento de Engenheiros do Exército dos EUA decidiram criar robôs inspirados em coiotes. A escolha se deve pelo fato destes animais serem predadores temidos. Em outras palavras, coelhos e veados preferem não se aproximar por medo de virarem comida.
Após cinco anos de trabalho, os Coyote Rovers, como são oficialmente chamados, foram testados em vários aeródromos militares, incluindo a Estação Aérea Naval de Pensacola, na Flórida. Os dispositivos são uma espécie de carro motorizado de quatro rodas capazes de atingir velocidades de 32 km/h.
A aparência de coiotes se dá pela adição de bonecos plásticos representando estes animais. As máquinas podem seguir rotas programadas e estabelecer zonas de exclusão. Além disso, são adaptados para terrenos acidentados e podem identificar espécies causadoras de potenciais problemas para as operações militares. As informações são do portal New Atlas.
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