A Polaroid está viva

Quem quisesse tirar uma foto em 1948 tinha que colocar um filme na câmera, clicar quantas fotos estivessem disponíveis. Quando não houvesse mais capacidade, o fotógrafo retirava o cartucho da câmera, o entregava a um laboratório e esperava dias até que as fotos estivessem reveladas e impressas.

Em 1948 a empresa Polaroid lançou a primeira “câmera instantânea” a Land Modelo 45. O fotógrafo clicava e uma foto já revelada aparecia instantaneamente. Logo a ideia de instant camera passou a ser sinônimo de Polaroid. Foi um grande sucesso. Todo mundo tinha fotos Polaroid, que geralmente eram grudadas na porta da geladeira para exposição.

A Polaroid cresceu até 1978, quando sua receita atingiu 3 bilhões de dólares. Com a invenção da câmera digital, todo o conceito de “câmera instantânea” pareceu ter perdido o sentido. As vendas despencaram e em 2001 a Polaroid Corporation declarou falência.

Um bilionário polonês chamado Wiaczesław Smołokowski relançou a empresa em 2017. E as câmeras instantâneas permaneceram no mercado, contando com seu charme e um toque de nostalgia. Em abril anunciou seu modelo mais avançado: o Flip.

Dessa vez a empresa procurou investir mais na qualidade de imagem, segundo matéria do site Wallpaper. Mas a “mágica” é a mesma: você aponta, clica, o papel fotográfico surge como uma língua e a exposição à luz revela a foto. O fabricante sabe que está vendendo para um nicho do mercado, equivalente ao dos discos de vinil e fitas cassete.

O post A Polaroid está viva apareceu primeiro em Revista Oeste.