O esqueleto de um guerreiro de 2 metros de altura foi descoberto em um túmulo de 3.800 anos no Azerbaijão. Junto à ossada, arqueólogos também encontraram parte de uma lança de quatro pontas. As informações foram divulgadas pelas autoridades governamentais do país em um comunicado. 

Entenda:

O esqueleto de um antigo guerreiro de 2 metros de altura foi descoberto no Azerbaijão;

A ossada estava dentro de um túmulo do tipo kurgan – monte funerário construído sobre uma sepultura;

A câmara funerária era dividida em três partes: uma com o esqueleto e seus equipamentos, uma com vasos de barro e outra completamente vazia;

Nas mãos do esqueleto, foi encontrada a ponta de uma lança de bronze de quatro pontas – extremamente rara na região.

O túmulo do tipo kurgan – monte funerário construído sobre uma sepultura – tinha mais de 28 metros de diâmetro. A câmara funerária em si tinha 2 m de largura, 6 m de comprimento e 3 m de profundidade, e estava dividida em três partes: uma com o esqueleto e seus equipamentos, uma com vasos de barro e outra que estava vazia.

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Túmulo milenar tinha três salas

Após analisarem os restos mortais do homem – que foi enterrado em uma posição semiflexionada –, os arqueólogos determinaram que o guerreiro viveu durante a Idade do Bronze, em cerca de 1800 a.C., e tinha por volta de 2 metros de altura. Em sua mão, foi encontrada a ponta de uma lança de bronze de quatro pontas, e outros acessórios de bronze também adornavam um de seus tornozelos.

Entre outros pertences, a equipe também descobriu ferramentas de obsidiana, contas de vidro e “12 jarros de barro incrustados e ricamente decorados” – alguns contendo restos de ossos de animais que, como revela o comunicado, podem ter sido cozidos para que o guerreiro se alimentasse na “vida após a morte”.

Esqueleto do Azerbaijão pode ser de antigo líder militar

O que ajudou os pesquisadores a determinarem que o homem era um guerreiro foi o estilo do túmulo. A lança de bronze, principalmente, era extremamente rara na região, e pode até sugerir que o indivíduo fosse um comandante militar.

“Essas descobertas são consideradas evidências importantes que refletem a tecnologia militar, a estrutura social e os ritos funerários daquele período”, diz o comunicado.

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