Número de usuários aumenta, mas Spotify dá prejuízo no 2º trimestre

29/07/2025
09:47

Recentemente, o Spotify expandiu o acesso a audiolivros e ofertas de música personalizadas em todo o mundo. A estratégia rendeu frutos, com o número de usuários ativos mensais da plataforma de streaming aumentando em 11% no segundo trimestre deste ano.

Apesar do crescimento na base de usuários, a empresa registrou um prejuízo líquido de 86 milhões de euros (mais de R$ 550 milhões). Resultado muito abaixo dos 274 milhões de euros (cerca de R$ 1,7 bilhão) de lucro obtidos no mesmo período do ano passado.

Número de usuários ativos mensais aumentou 11% no segundo trimestre deste ano (Imagem: miss.cabul/Shutterstock)

Serviço de assinatura premium também apresentou bons resultados

Segundo o The Wall Street Journal, o número de usuários ativos mensais do Spotify atingiu a marca de 696 milhões no segundo trimestre de 2025. Os maiores crescimentos foram registrados na América Latina e Europa.

Ao mesmo tempo, os assinantes premium do serviço de streaming de áudio aumentaram 12%, chegando a 276 milhões. Isso impulsionou a receita da empresa, que aumentou 10% e totalizou 4,19 bilhões de euros (mais de R$ 27 bilhões). A margem bruta da companhia foi de 31,5%, ficando em linha com o esperado pelo mercado financeiro.

Aumento dos custos prejudicou resultados da empresa (Imagem: Avid Photographer/iStock)

No entanto, a plataforma de streaming registrou um prejuízo líquido importante. O resultado foi causado pelos custos mais altos de pessoal, serviços profissionais e marketing, bem como os chamados encargos sociais no valor de 115 milhões de euros (aproximadamente R$ 745 milhões).

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Expectativa é que prejuízo seja revertido já no próximo balanço (Imagem: Algi Febri Sugita/Shutterstock)

Empresa projeta recuperação no curto prazo

Apesar do prejuízo, há otimismo para os resultados financeiros do próximo trimestre.

A expectativa é que o número de usuários ativos mensais atinja o patamar de 710 milhões, enquanto os assinantes premium aumentem para 281 milhões.

A empresa ainda prevê uma receita de 4,2 bilhões de euros e uma margem bruta de 31,1%.

A estratégia da plataforma é combinar o aumento dos preços do serviço e a redução de gastos para voltar a ter lucro.

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